ATONEMENT
A Galeria 33, em Joinville (SC), apresenta de 18 de outubro a 20 de dezembro de 2025 a exposição “Ato na Mente / Atonement”, individual de Ricardo Kolb, com curadoria de Eneleo Alcides, Fernando Albalustro, Raul Antelo e Rosângela Cherem.
A mostra reúne pinturas, colagens e objetos tridimensionais que exploram o conceito de atonement — uma reflexão sobre correção, arrependimento e reconciliação entre razão e emoção.
Com tons terrosos e gestos que revelam e apagam a imagem, Kolb transforma o erro e a imperfeição em força poética, aproximando arte, ética e memória.
A abertura acontece no dia 18 de outubro, das 10h às 14h, com entrada gratuita, na sede da galeria (Rua Bento Gonçalves, 33 – Alto do Glória).
Sobre Ricardo Kolb
Ricardo Kolb (Criciúma, 1959) é artista visual, designer industrial e terapeuta biodescodificador. Radicado em Joinville desde 1988, construiu uma trajetória marcada pela síntese entre razão e sensibilidade, unindo a precisão do design à expressividade da arte. Autodidata nas artes plásticas, foi diretor e presidente da AAPLAJ e presidiu o Instituto Schwanke, contribuindo para o fortalecimento da cena artística catarinense.
Participou de exposições no Museu de Arte de Joinville, Museu Victor Meirelles e SESC-SC, sendo premiado em várias edições. Entre suas mostras individuais: Anaeróbios (1995), Arret (2014–2016) e Nada Irreal Existe (2020). Vive e trabalha em Joinville (SC).
O que seria "Atonement"?
A palavra pentimento (italiano “arrependimento”) descreve o gesto de pintar e apagar, refazer camadas; atonement (francês “expiação”) amplia o sentido: o arrependimento como reconciliação. Kolb nos torna testemunhas desse processo, revelando o instante em que imagens retornam do fundo — memórias ou fantasmas decididos a reocupar o mundo visível.
Com tons terrosos e veladuras, cria espaços entre superfície e profundidade. Letras e números funcionam como signos indecifráveis, misturando grafismo industrial e escrita arcaica. Evoca o construtivismo, o abstracionismo e o brutalismo matérico em tensão permanente entre gesto e cálculo.
Três objetos tridimensionais — uma tela rasgada com rosto em relevo, uma caixa-luz e um novelo têxtil cromático — expandem a pintura para outras materialidades, reafirmando sua vocação de transitar entre o sensível e o racional.
“Em Atonement, o cálculo se transforma em poesia, e o inútil — por ser menos real — torna-se belo.”
Antelo, Raul

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