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Ricardo Kolb | "O sacrifício desnecessário", 2017

Ricardo Kolb | "O sacrifício desnecessário", 2017

R$14,700.00Price

Obra " "O sacrifício desnecessário"

Dimensões: 136 x 120 cm

Técnica Mista 

Obra da Exposição "Nada Irreal Existe" 2020 

 

Sobre a Exposição

TEXTO DE JOEL GEHLEN

 

EXPOSIÇÃO

NADA IRREAL EXISTE | RICARDO KOLB

 

Você se nega a inexistir. E caso não seja assim, é irreal.

 

Árido, quase hostil, certamente agreste. Uma soturnez rígida. Traços de carvão lascado. Bem poucas curvas e nenhuma polidez. A fuligem habitual paira, densa, sobre os retângulos. A cor entra em breves intervalos de respiração, escorre pelas bordas ou atravessa, mas sem lastro na forma.

 

Espaços fragmentados, esboços de ambientes em tom escuro. Ricardo Kolb não faz qualquer convite. Se entrar, é por sua conta e risco. Não oferece lenitivo aos sentidos. Mas fornece o bisturi para autópsia de si. É preciso cortar a carne do nada até constatar a causa do irreal, esse sintoma que tanto agrada.

 

Nesse campo cultivado ao acaso, conflitam a raia das referências e o incriado. Não há espaço para atribuições da mente. O que surge será sempre por acaso, a súbita sintonia que surge e distingue-se, não por ser surpreendente, mas pela monotonia com a qual contrasta. Uma asfixia da imaginação.

 

Os números e letras podem ser a chave que hierarquiza, põe ordem, dá sentido e, por um instante, interrompem a queda no poço escuro. Você confia e sente girar o gancho da desossa entre as costelas. Pode doer. Mas há um barco e o leme, esse cajado que abre as águas do mar.

 

Ao embarcar, leia a advertência: “Abandona toda esperança, vós que entrais!”

 

Sobre o Artista 

O artista é natural da cidade de Criciúma e residente em Joinville.  Mantém atividade intensa no âmbito das artes visuais desde 1985, tendo realizado uma série de exposições no Sul do país.

Concilia seu trabalho de design industrial e artista visual, produzindo desenhos e pinturas aonde a linha, o plano, a camada pictórica são a parte da sua composição.

O artista se apropria de signos e códigos da vida cotidiana e conduz, através da sua obra a um confronto entre a lógica e a percepção conduzindo o espectador a contemplação e reflexão.

 

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