🎓 Episódio 3 — Educação e Arte: Um Casamento de Futuro?

Admin
24 de set.
2 min de leitura

✦ Como a arte nas escolas, nas exposições e nas ruas pode transformar a forma como ensinamos — e aprendemos

Há algo de mágico quando um grupo de estudantes entra em uma galeria pela primeira vez. Os olhos curiosos percorrem as obras, surgem perguntas inesperadas e, aos poucos, a arte deixa de ser “difícil” ou “distante” e passa a ser ferramenta de escuta, expressão e construção de mundo.

Essa é a essência do Respirarte e do Joinville+CULT: ações educativas que atravessam a cidade e plantam sementes onde menos se espera.

🧒🏽 De onde se aprende: arte na escola, corpo na galeria

Com exposições temáticas como Retratos Joinvilenses, Paisagens da Cidade e Carnaval, o projeto levou milhares de crianças e jovens a espaços expositivos — muitos pela primeira vez. Mais do que visitas guiadas, a proposta foi criar experiências educativas imersivas, com oficinas, conversas com artistas, releituras e criação de obras.

Cada visita trazia consigo material educativo, preparado especialmente para professores da rede pública, com atividades interdisciplinares e contextualizadas.

“A arte pode entrar como matéria, mas também como método. Ela ensina a olhar, a sentir e a perguntar.” — comenta Kethlen Kohl, coordenadora pedagógica do projeto.

✏️ Formação para quem forma

Além dos alunos, os educadores foram protagonistas. As ações de formação para professores estimularam novas abordagens de ensino a partir da arte local e de temas como memória, identidade, território e pertencimento.

Temas como o retrato na história da arte, o conceito de tempo anacrônico, as paisagens urbanas e o Carnaval como cultura visual foram explorados de maneira crítica, sensível e prática.

📚 Material para continuar aprendendo

Todos os materiais educativos foram organizados em versão digital e impressa, e estão disponíveis gratuitamente. Com isso, a arte continua viva mesmo depois da visita acabar, entrando nas salas de aula e se transformando em conteúdo curricular.

Além disso, as exposições e formações também passaram a integrar podcasts, vídeos e outros formatos audiovisuais — ampliando o acesso para diferentes públicos.