🌌 Episódio 6 — Experiências Artísticas Imersivas: Sentir a Arte com Todos os Sentidos
- Admin
- 24 de set.
- 2 min de leitura
✦ Quando a arte deixa de ser apenas vista — e passa a ser ouvida, tocada, cheirada, vivida
Nas últimas exposições da Galeria 33, ficou evidente que o espaço expositivo está mudando. Deixou de ser um lugar silencioso e contemplativo para se tornar um ambiente expandido, onde os sentidos são provocados e a experiência sensorial é parte fundamental da fruição.
Neste episódio, entramos em contato com instalações e ações que transformam o público em parte ativa da obra. Um convite ao encantamento, à percepção aguçada e à conexão com o corpo.

🧠 Olorum: arte, espiritualidade e imersão
A exposição OLORUM, realizada em 2024, foi um marco na construção de experiências artísticas imersivas em Joinville. Inspirada nas tradições de matriz africana, a mostra proporcionou um mergulho simbólico e sensorial nos universos do sagrado e do ancestral.
No espaço, os visitantes encontravam:
Projeções em grande escala com ritmos e cores vibrantes
Trilha sonora original evocando espiritualidade e natureza
Cheiros ativados por sensores de presença, como mirra e ervas
TVs exibindo conteúdos complementares sobre cultura afro-brasileira
Fones de ouvido sem fio, garantindo foco e acessibilidade
“A arte não precisa mais ser apenas contemplada. Ela pode ser sentida — com o corpo inteiro.” — comenta um visitante na saída da mostra.

🎧 Sons, palavras e atmosferas: a arte além da imagem
A presença do som como linguagem curatorial esteve também nas trilhas das exposições, nas apresentações musicais e no uso de podcasts e vídeos como extensão narrativa. A proposta era clara: trazer a arte para perto — da pele, do ouvido, do coração.
As mostras Memórias da Paisagem e Abre Alas também utilizaram som e projeção para ampliar as camadas de leitura das obras, transformando cada sala em uma espécie de palco invisível, onde o visitante se torna parte da cena.

🫀 Uma nova forma de se relacionar com a arte
Essas experiências abrem espaço para um futuro em que a arte dialoga com tecnologia, acessibilidade e subjetividade. As exposições deixam de ser apenas “espaços para ver” e passam a ser ambientes para sentir, refletir, reagir.
Essa abordagem amplia o público, acolhe diferentes perfis sensoriais (como pessoas do espectro autista), e fortalece o vínculo emocional entre obra e visitante.

✨ Esta série encerra com a certeza de que Joinville está viva na arte, e a arte está viva em Joinville.
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